Vanessa Sinfronio é uma chef brasileira de 36 anos. Há 16 anos atua na cozinha, desde hospitais até indústrias e restaurantes. Ela agora dá aulas e trabalha como chef profissional. Sua inspiração para entrar no mundo da culinária foi sua avó.
Foto: Vanessa Sinfronio
Mariano Pisani: Como foi que sua avó te inspirou?
Vanessa Sinfronio: Ela também era uma grande chef de cozinha. Ajudava fazer as comida pra arrecadação de material pra construir a igreja e faziam as comida em dia de festa na minha casa comecei a trabalhar na cozinha e descobri que é minha paixão, já trabalhei em outra profissão e me sentia um peixe fora da água, voltava pra cozinha onde me encontro e me apaixono cada vez mais pela minha profissão.
MP: O qué mais da cozinha que faz que você tenha essa paixão?
VS: De ser uma mulher Negra, numa profissão onde o machismo ainda existe e mostra que mulher vai pra uma chapa, na fritadeira e no fogão. Sou uma cozinheira de cozinha industrial que mecher na caldeira, no forno que ficar 6 horas na chapa.
MP: Além disso, há alguma outra coisa difícil na cozinha?
VS: Sim, a falta de um sindicato pra lutar pelos nossos direitos, salários baixo, falta de recursos.
MP: Falamos sobre as coisas ruins da culinária, mas também há coisas boas. Quais são?
VS: O aprendizado, o trabalho em equipe conhecer novas culturas e sabores isso a gastronomia oferecer em um prato.
Foto: Vanessa Sinfronio
MP: Qual é o prato que mais gostou de fazer e porque?
VS: São tantos, todos são especial pra mim. Mas o prato que mais me deixou feliz foi fazer a feijoada na casa da favela pela cozinha tilde onde faço parte vendo o povo entra na casa falando que o cheiro está na rua e o povo estava entrando na casa por causa do aroma que estava sentido.
MP: Então o aroma é importante en os partos, né?
VS: Sim. Despertar a vontade comer relembrar uma lembrança boa, a comida afetiva ela tem esse elementos que despertar um sentimento bom nas pessoas.
MP: Qual é o melhor sentimento que pode deixar a comida?
VS: Um mix de sentimento, amor felicidade prazer e outros sentimentos.
MP: Se você tivesse a oportunidade de fazer um restaurante de qué comida sería e porque?
VS: Comida afetiva um lugar que lembra-se um almoço na casa da vó um lanche da tia e a sobremesa da mãe.
MP: Tem que ser representativo, né?
VS: Sim , cada chef tem um diferencial uma linha de cozinha.
Foto: Vanessa Sinfronio
MP: E onde estaría o restaurante?
VS: Lugar com muitas árvores longe do estresse da cidade um lugar pra se conectar com as pessoas na mesa lembrando uma viagem em família, no quintal da casa da avó.
MP: É importante alguns premios como Michelin? Porque?
VS: Sim, um reconhecimento mundial.
MP: Ao ter esse reconhecimento seria uma conquista? E porque?
VS: Sim, abre muitas portas saber que é qualificada e ser lembrada pelo excelente serviço porque não é só a cozinha e equipe toda tem que está sincronizada e vê que saber liderar.
MP: Falando de reconhecimiento, quál é o maior reconhecimiento que você teve?
VS: Quando, vejo os pratos voltando vazio e perguntando se pode comer mais, também reconhecimento do sebrae , 3 lugar no abrachef
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